A Igreja de Jesus nasceu debaixo da perseguição; cresceu e se desenvolveu no mundo sob perseguição e, na vinda de Jesus para arrebatá-la, terá como sinal evidente a perseguição contra os servos de Cristo. Jesus profetizou esse sinal: “Então, vos hão de entregar para serdes atormentados e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as gentes por causa do meu nome” (Mt 24.9). Na história da Igreja, houve a perseguição dos judeus; seguiu-se a perseguição do Império Romano; tempos depois, na Idade Média, a perseguição movida pela igreja dominante, com a Inquisição; na idade moderna, veio a perseguição dos materialistas, que se levantaram contra Deus e sua igreja; no século XX, levantou-se a perseguição do comunismo ateu; todas essas perseguições tinham um único objetivo: destruir a Igreja de Jesus Cristo. Objetivo completamente sem sucesso. Pois Jesus disse: “Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16.18).
No século
XXI, nesta era pós-moderna, a perseguição aos crentes em Jesus não diminuiu.
Tem-se acentuado. Desde o século anterior, mais cristãos foram mortos por causa
de sua fé do que em todos os séculos precedentes. Certamente são “as dores e
parto” que estão se encurtando. Desde 2012 até os dias presentes, a média de
cristãos assassinados por causa de sua fé é de 100.000 por ano! Um número
impressionante. Onze cristãos são mortos por dia. Nenhuma outra religião tem
tantos fiéis mortos quanto o cristianismo.
Nos últimos
anos, a mais cruel e covarde perseguição aos cristãos tem sido protagonizada
pelo famigerado, assassino e terrorista Estado Islâmico”. Um grupo extremista,
que tem a finalidade de implantar um governo islâmico radical, nos moldes do
século VII, um Califado, que pretende dominar o Oriente Médio, e, dali,
expandir seus domínios políticos e doutrinários ao mundo, usando a violência, a
intimidação e o terror. No momento, esse grupo terrorista já matou milhares de
cristãos e outras minorias; e domina 40% do território sírio e um quarto do
território do Iraque.
Impressiona
a omissão do Ocidente e até mesmo dos evangélicos no mundo com relação a esse
verdadeiro “holocausto” de cristãos. A morte de 10 pessoas, que trabalhavam num
semanário francês, criticando o profeta Maomé teve mais repercussão que o
extermínio de milhares de cristãos pelos terroristas islâmicos. No entanto, há
uma bem-aventurança para quem for alvo dessa perseguição cruel: “bem
-aventurados sois vós quando vos injuriarem, e perseguirem, e, mentindo,
disserem todo o mal contra vós, por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque
é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que
foram antes de vós” (Mt 5.11,12).
Extraído do livro O Final de Todas as Coisas, Esperança e glória para os salvos. Escritos por Elinaldo Renovato de Lima que é ministro do Evangelho, comentarista de lições Bíblicas, professor universitário e bacharel em ciências econômicas.
O livro está disponível para venda pelo site da CPAD no link:
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