E eis que sobre vós envio a promessa
de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais
revestidos de poder. Lucas 24:49
Jesus seria responsável por cumprir uma fenomenal
promessa feita pelo Senhor. Ele afirma que, em pouco tempo, o Espírito Santo
seria derramado em uma porção jamais vista até então. Ele viria para uma
quantidade de pessoas que em nenhuma outra parte da História havia vindo.
Jesus pediu que eles ficassem em Jerusalém até que
tal promessa se cumprisse. Jesus, já ressuscitado dos mortos, estava a dizer:
“Não comecem a Igreja, não saiam para evangelizar, não preguem a Palavra de
Deus, não façam missões, sem que primeiro vocês sejam, do alto, revestidos
de poder”.
Essa palavra “poder” vem do grego “dunamis”,
da qual se origina a palavra “dinamite”. Trata-se de uma capacitação dada a
todo crente para fazer a obra de Deus; todo e qualquer crente pode e deve
receber tal poder.
Querido irmão, estamos passando por um período
muito crítico na história da Igreja. De um lado temos aqueles que pensam ter
tal poder e unção. São os carismáticos, com seus falsos milagres, falsas curas,
unções forâneas e um mover frenético levando multidões ao êxtase. Para eles, isso
é visto como enchimento do Espírito, mas beiram a blasfêmia contra o Espírito
Santo.
De outro lado, temos aqueles que pensam não
precisar do Espírito Santo. Me refiro à ala acadêmica, que faz do Cristianismo
só mais uma corrente filosófica. Valorizam apenas o saber, as letras. Ocupam-se
apenas em intelectualizar o povo de Deus, ensinando-o a fazer a exegese certa,
a interpretação correta do texto e o sermão expositivo, todavia sem paixão, sem
fogo, sem o poder transformador contido no Evangelho.
Quero estimular você a não ficar nem de um lado nem
do outro. Nossa geração é seca, vazia e carente do poder. Ele prometeu que nos
daria tal poder. Aliás, Ele nos encheria desse poder, dessa virtude. A pregação
do Evangelho deve ser acompanhada de poder e, se necessário, de sinais.
Busque tal poder, busque ser cheio do
Espírito Santo. Busque a transcendência do Cristianismo. Tenhamos ortodoxia e
piedade, teologia e fogo, doutrina e paixão. Pregação acompanhada de
demonstração de poder.
Somente assim faremos frente ao reino das trevas;
assim almas não faram uma decisão por Cristo em um apelo feito por um tele
evangelista, mas serão transformadas pela atuação eficaz do Espírito Santo.
Dessa maneira as almas não fiarão sua salvação em batismos, confissões ou
credos, mas sim no novo nascimento operado pelo Espírito. Por meio deste poder
divino seremos uma Igreja santa, pura, que mortifica as obras da carne e cresce
cada dia à imagem e semelhança de Cristo. Amém!
Em Cristo,
Paulo Junior
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