Deus se fez homem por amor à humanidade, para nossa Salvação
Todo final de ano, quando chega a época do Natal, as lojas se enchem de cores; filmes e desenhos natalinos enchem a programação da televisão e dos sites de streaming; e as celebrações familiares se multiplicam nas casas, marcadas sempre por muita troca e exibição de presentes, além de muita música e comida. Por outro lado, se essa agitação de final de ano leva muita gente à euforia, leva também muitas outras pessoas ao estresse. Uma pesquisa feita em 2015 mostrava que o período das festas de final de ano é um dos momentos de maior irritação do brasileiro, ele- vando em 75% o nível de estresse da maioria da população.
Seja como for, uma pergunta que, infelizmente, poucas pessoas se fazem nesse período do ano e que é essencial para o Natal é: “Afinal de contas, o que é o Natal?”
Será que toda essa correria, troca de presentes e reuniões familiares têm a ver realmente com o Natal? E mais: será que todos esses símbolos natalinos tão populares (Papai Noel, Árvore de Natal, guirlandas, cartões, velas, sinos, meias coloridas pendura- das nas paredes etc) têm mesmo a ver com o Natal? A resposta é não.
Reuniões familiares são muito importantes, mas não são a essência do Natal. E Natal também não tem nada a ver com Papai Noel, duendes, renas que voam, carruagens cheias de presentes, meias coloridas penduradas ou coisas parecidas, elementos que são, inclusive, em sua maioria, referências do paganismo. Quanto ao Papai Noel, trata-se de uma invenção comercial: é a exploração da lenda de um bispo cristão da Antiguidade chamado Nicolau, que ajudava com doações e presentes os mais necessitados, inclusive as crianças órfãs na noite de Natal. Nascido no mês de dezembro, a data de seu nascimento se tornou o Dia de São Nicolau. Em cima dessa história, a empresa de bebidas Coca-Cola criou, no início do século 20, o personagem Papai Noel (Noel significa Natal) e também todos os outros personagens a ele associados, os quais não têm absolutamente nada a ver com o Natal, mas que, infelizmente, acabam tomando o lugar de Jesus no coração, sobretudo, das crianças.
E por falar de Jesus, eis aí o sentido do Natal. O verdadeiro sentido do Natal é Jesus. Aliás, o Natal só se chama Natal porque é uma referência ao nascimento de Cristo. E por que o nascimento de Cristo é tão importante? Porque Jesus não era meramente um homem. A Bíblia nos diz que Jesus era Deus encarnado, Deus feito homem, que veio a este mundo por amor à humanidade, para trazer Salvação ao ser humano.
Recentemente, temos enfrentado uma pandemia de corona-vírus que já levou centenas de milhares de pessoas à morte em todo o mundo. Porém, a maior e mais letal de todas as pandemias, cuja infecção leva à morte em 100% dos casos, infectou simplesmente 100% da humanidade, desde o primeiro homem até hoje. O nome dela é pecado.
O pecado é um vírus espiritual e moral que tem afetado todos os seres humanos desde o início dos tempos. A Bíblia afirma que todos nós somos pecadores (Romanos 3.23) e que “o salário do pecado é a morte” (Romanos 6.23) – morte espiritual e morte física. Ela diz que Deus fez o mundo perfeito e que o ser humano era a obra-prima de sua criação, criado para não morrer e para ter comunhão eterna com Ele; mas, infelizmente, o homem, exercendo mal seu livre arbítrio, escolheu experimentar uma vida afastada das orientações de Deus e acabou escravizado pelo pecado.
De lá para cá, todos os seres humanos nascem infectados por esse vírus, que tem levado a conflitos, inveja, ciúmes, violência, guerras, injustiças, imoralidades de todo tipo e, finalmente, à morte. Se a pessoa termina a sua vida aqui na terra sem ter tomado a vacina para essa enfermidade, ela viverá a eternidade longe de Deus, em um estado eterno de angústia. Somente em Deus, seu Criador, o ser humano encontrará paz, e diz a Bíblia que, depois da morte, não há segunda chance: “Depois da morte, segue-se o juízo” (Hebreus 9.27).
Mas, você pode talvez estar dizendo consigo mesmo: “Eu sou uma boa pessoa, eu pratico boas obras”. Isso não é suficiente para escapar da condenação eterna. As boas obras nada mais são do que nossa obrigação. Elas são insuficientes para pagar o nosso débito de culpa diante de Deus pelos nossos muitos pecados.
A Bíblia diz que Deus não suporta o pecado, que é o pecado que nos impede de termos comunhão com Deus e de sermos consequentemente restaurados espiritualmente por Ele. Mas Deus, apesar de nossas muitas falhas e imperfeições, nos ama tanto ao ponto de proporcionar uma salvação perfeita para nós: Ele enviou seu Filho Jesus ao mundo (João 3.16). Essa é a razão do nascimento de Cristo. Ele veio ao mundo por amor à humanidade, para proporcionar Salvação para ela.
Jesus não veio apenas para nos ensinar como devemos viver, mas, acima de tudo, para levar sobre si na cruz a pena que era nossa pelos nossos pecados. Esse é o significado da morte de Jesus na cruz. Ele, Jesus, o Filho de Deus, Deus feito homem, foi o único ser humano que nunca pecou. Assim, como cordeiro imaculado, Ele se permitiu ser condenado injustamente à morte para levar sobre si, em Sua morte, sacrificialmente, todos os nossos pecados e culpas. Era um justo morrendo pelos in- justos para salvá-los.
A Bíblia diz: “Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos. Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cor- deiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca. (...) E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte; ainda que nunca cometeu injustiça, nem houve engano na sua boca” (Isaías 53.5-7,9).
Sim, Jesus morreu por mim e por você. Assim, se você hoje reconhecer que é um portador do vírus do pecado e que depende da graça de Deus manifestada em Jesus para sua salvação; se você crer no sacrifício de Cristo por você na cruz e aceitar Jesus como Senhor e Salvador da sua vida, pedindo também para Ele vir morar em seu coração, então seus pecados serão perdoados e Ele virá e fará em você morada!
Diz Jesus para você hoje: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com Ele cearei, e Ele ceará comigo” (Apocalipse 3.20). Abra o seu coração! Deixe ele entrar!
O pecado deixará de ter poder sobre a sua vida. Não importa se, de repente, você é escravizado por vícios: Ele tem poder para libertar você! “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (João 8.36). “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16).
Fonte: Jornal “Mensageiro da Paz”, edição 1.627 (DEZ/2020) / Imagem de divulgação do filme “Jesus: A História do Nascimento”
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